segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A SINFONIA DA MORTE - CARLOS LOURES


O LIVRO
A Sinfonia da Morte , terceiro romance do autor, utilizando como pano de fundo o tema do Regicídio de 1908 e a escaldante situação política em Portugal na primeira década do século XX, traça-nos uma interessante trama ficcionística, onde são colocadas questões eternas, tais como a existência ou a inexistência de Deus, a prevalência (ou não) do amor sobre os interesses materiais, a vitória ou a derrota da bondade na sua luta contra a ferocidade que o homem herdou da sua condição animal. Esta obra é uma co-edição da Âncora Editora com as Edições Colibri.
O AUTOR
Nasce em Lisboa, na freguesia de Santa Justa, em Outubro de 1937.
Entre 1958 e 1960 é um dos coordenadores da revista «Pirâmide», da qual são publicados três números. Nestes cadernos colaboram numerosos escritores, na sua maior parte ligados ao movimento surrealista: Mário Cesariny de Vasconcelos, Luiz Pacheco, Herberto Hélder, Pedro Oom, António José Forte, Ernesto Sampaio, Manuel de Castro, etc. Ali se publicam também inéditos de Raul Leal, figura do «Orpheu», e de António Maria Lisboa.
Em 1962 publica a sua primeira colectânea de poemas, «Arcano Solar» (Círculo de Cultura Ibero-americana), onde é visível a influência dos seus mestres surrealistas. Revelando um forte compromisso ideológico, «A Voz e o Sangue» (Novo Rumo, Tomar, 1968), violento libelo contra a ditadura, é apreendido e vale ao autor seis meses de prisão. Dentro da mesma linha de um realismo socialista, «A Poesia Deve Ser Feita Por Todos» (Ulmeiro, 1970), é também apreendido pela polícia política. Em 1990 publica nova colectânea poética, «O Cárcere e o Prado Luminoso» (Edições Salamandra, Lisboa).
Em 1985 estreia-se como ficcionista com o romance «Talvez um Grito» (Edições Salamandra), obra distinguida pelo júri do Prémio Diário de Notícias. Em 1995 publica o seu segundo romance «A Mão Incendiada» (Edições Colibri, Lisboa).
Além das obras referidas, publica ainda: «No Centenário de Romain Rolland» (Crónicas de Autores Portugueses, Portugália, Cosmos, Livros do Brasil, 1967), «Antologia da Poesia Contemporânea de Trás-os-Montes e Alto Douro» (Setentrião, Vila Real, 1968), «O Ministério do Amor», teatro (Nova Realidade, Tomar, 1970). Em colaboração com Manuel Simões, publica também três antologias poéticas de autores portugueses ¾ «Hiroxima» (Nova Realidade, 1967), «Vietname» (idem, 1970) e «Poemabril» (idem, 1.ª edição em 1984). Mais um romance publicado em Janeiro de 2008: A SINFONIA DA MORTE.
Entre 1964 e 1966, teve a seu cargo a secção de crítica de poesia do «Jornal de Notícias» do Porto. Foi funcionário da Radiotelevisão Portuguesa e da Fundação Calouste Gulbenkian e director executivo de uma editora do grupo Hachette, de Paris. Diplomado pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, exerce actualmente a profissão de editor.
No site Vidaslusofonas colabora com as seguintes biografias:
Antero de Quental, D. João II, Eça de Queirós, Fernão Lopes, Napoleão Bonaparte, Salgueiro Maia, Santos-Dumont, Gualdino Gomes, Raul Brandão, Guilherme de Azevedo, Fialho de Almeida, Aquilino Ribeiro, José Pedro Machado

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