O LIVRO
Maresia é o aroma a cio que subjuga a espécie humana durante um mês por ano. Na sociedade focada neste romance, como são as relações entre homens e mulheres? Escândalo? Talvez seja... Mas o maior dos escândalos não é o lúbrico, é a cisão da Humanidade em fracos e fortes, estes a sugarem aqueles.
O AUTOR
Fernando Correia da Silva
Nasce em Lisboa, em 1931.
Anos 40, a guerra mundial, a vitória dos Aliados, a campanha do Norton de Matos, a militância no MUD Juvenil, a detenção em Caxias. A frequência de Económicas, rua do Quelhas.
Formação literária? Talvez a turbulência de Camilo, a ladinice pícara de Aquilino, o realismo de Graciliano Ramos e Manuel da Fonseca. Também o sarcasmo de Alexandre O'Neill e a verrina surreal de Mário Henrique Leiria, um e outro seus amigos de aventuras várias. Revolução, também a do imaginário.
1950: COLHEITA, um livro de poemas. 1952: Uma novela infantil, AS AVENTURAS DE PALHITA, O TOURO. No mesmo ano, com Alexandre O'Neill, publica A POMBA, jornal clandestino de poesia militante. 1953: No exterior, com Agostinho Neto, Marcelino dos Santos e Vasco Cabral, declara-se pró independência das futuras pátrias africanas. Regressa a Portugal varando as malhas da polícia política.
1954: Perseguido pela PIDE, abandona Económicas e salta para o Brasil como exilado político.
1955: A descoberta de que há outras formas de falar e escrever, afinal a língua portuguesa saiu da estufa, já não é o galego do sul, adaptou-se à vastidão. 1956: Na FOLHA DE S. PAULO concebe e dirige a FOLHINHA, o suplemento infantil publicado ainda hoje. 1960/63: dois livros de sucesso, biografias, várias edições, OS DESCOBRIDORES e OS LIBERTADORES. Durante cerca de quatro anos é coordenador editorial da DIFEL. Em S. Paulo, é um dos fundadores do jornal antifascista PORTUGAL DEMOCRÁTICO. Com Jorge de Sena, Casais Monteiro, Sidónio Muralha, Fernando Lemos e escritores e artistas brasileiros tais como Maria Bonomi, Guilherme Figueiredo e Cecília Meireles, funda em S. Paulo a GIROFLÉ, editora infantil. Lança O SINDICATO DOS BURROS, contos infantis.
1964/65: Em 64 a golpada militar no Brasil. Um emprego numa indústria em Fortaleza do Ceará. Por dois anos o Nordeste, a verificação in loco da ostentação e da miséria, vampirismo sem disfarces. Regressa a S. Paulo. Aprende e aplica as técnicas da racionalização industrial.
O regresso a Portugal: 1974, o 25 de Abril, a liberdade e a euforia, garanti-las para sempre... Trabalha, a tempo inteiro, no movimento das cooperativas de produção. Porém os mandarins a retomarem o poleiro... 1978: Um livro de divulgação, historietas, 25 CONTOS DE ECONOMIA. 1986: Um romance: MATA-CÃES, o herói pícaro a desembarcar em pleno Abril de 74. 1989: LORD CANIBAL, outro romance, novas aventuras do Mata-Cães. 1996: Um dos autores e coordenador editorial do coleccionável do PÚBLICO OITENTA VIDAS QUE A MORTE NÃO APAGA, concisão. No mesmo ano lança ainda o romance QUERENÇA, o contador de histórias e estas a reinventarem a sua vida, despojamento. 1998: Escreve Maresia, novo romance. da Editora Campo das Letras. Passa a coordenar VIDAS LUSÓFONAS, site na Internet. 2000: Lança o romance LIANOR.
Fernando Correia da Silva
Nasce em Lisboa, em 1931.
Anos 40, a guerra mundial, a vitória dos Aliados, a campanha do Norton de Matos, a militância no MUD Juvenil, a detenção em Caxias. A frequência de Económicas, rua do Quelhas.
Formação literária? Talvez a turbulência de Camilo, a ladinice pícara de Aquilino, o realismo de Graciliano Ramos e Manuel da Fonseca. Também o sarcasmo de Alexandre O'Neill e a verrina surreal de Mário Henrique Leiria, um e outro seus amigos de aventuras várias. Revolução, também a do imaginário.
1950: COLHEITA, um livro de poemas. 1952: Uma novela infantil, AS AVENTURAS DE PALHITA, O TOURO. No mesmo ano, com Alexandre O'Neill, publica A POMBA, jornal clandestino de poesia militante. 1953: No exterior, com Agostinho Neto, Marcelino dos Santos e Vasco Cabral, declara-se pró independência das futuras pátrias africanas. Regressa a Portugal varando as malhas da polícia política.
1954: Perseguido pela PIDE, abandona Económicas e salta para o Brasil como exilado político.
1955: A descoberta de que há outras formas de falar e escrever, afinal a língua portuguesa saiu da estufa, já não é o galego do sul, adaptou-se à vastidão. 1956: Na FOLHA DE S. PAULO concebe e dirige a FOLHINHA, o suplemento infantil publicado ainda hoje. 1960/63: dois livros de sucesso, biografias, várias edições, OS DESCOBRIDORES e OS LIBERTADORES. Durante cerca de quatro anos é coordenador editorial da DIFEL. Em S. Paulo, é um dos fundadores do jornal antifascista PORTUGAL DEMOCRÁTICO. Com Jorge de Sena, Casais Monteiro, Sidónio Muralha, Fernando Lemos e escritores e artistas brasileiros tais como Maria Bonomi, Guilherme Figueiredo e Cecília Meireles, funda em S. Paulo a GIROFLÉ, editora infantil. Lança O SINDICATO DOS BURROS, contos infantis.
1964/65: Em 64 a golpada militar no Brasil. Um emprego numa indústria em Fortaleza do Ceará. Por dois anos o Nordeste, a verificação in loco da ostentação e da miséria, vampirismo sem disfarces. Regressa a S. Paulo. Aprende e aplica as técnicas da racionalização industrial.
O regresso a Portugal: 1974, o 25 de Abril, a liberdade e a euforia, garanti-las para sempre... Trabalha, a tempo inteiro, no movimento das cooperativas de produção. Porém os mandarins a retomarem o poleiro... 1978: Um livro de divulgação, historietas, 25 CONTOS DE ECONOMIA. 1986: Um romance: MATA-CÃES, o herói pícaro a desembarcar em pleno Abril de 74. 1989: LORD CANIBAL, outro romance, novas aventuras do Mata-Cães. 1996: Um dos autores e coordenador editorial do coleccionável do PÚBLICO OITENTA VIDAS QUE A MORTE NÃO APAGA, concisão. No mesmo ano lança ainda o romance QUERENÇA, o contador de histórias e estas a reinventarem a sua vida, despojamento. 1998: Escreve Maresia, novo romance. da Editora Campo das Letras. Passa a coordenar VIDAS LUSÓFONAS, site na Internet. 2000: Lança o romance LIANOR.
No site Vidas Lusófonas colabora com as seguintes biografias:
Adolf Hitler, Alexandre O'Neill, Ana Neri, António Aleixo, Bartolomeu Dias, Brites de Almeida, Cândido Rondon, Castro Alves, Cesário Verde, Cristóvão Colombo, Fernão de Magalhães, Fernão Mendes Pinto, Inês de Castro, Infante D. Pedro, Infante D. Henrique, Jesus Cristo, João Ramalho, Manuel Sepúlveda, Manuelinho, Mário-Henrique Leiria, Mário Pinto de Andrade, Osvaldo Cruz, Patrão Lopes, Pedro Álvares Cabral, Pero da Covilhã, Romeu Correia, Salazar, Simón Bolívar, Sousa Mendes, Vasco Cabral, Vasco da Gama, Zumbi dos Palmares , Joan Roiz de Castel-Branco, José de Anchieta, Rainha Jinga. Bartolomeu de Gusmão
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